O crescimento natural da população tem contribuído para que, cada vez mais, sejam desenvolvidas técnicas para uma construção mais rápida e com menor custo. Nessa perspectiva, a modalidade de laje nervurada tem se tornado uma forte tendência na arquitetura moderna.
Isso porque ela integra uma estrutura armada, que consiste na união de vigas estruturadas com vergalhão, formando as nervuras. Essa técnica já foi bastante utilizada em prédios antigos e está voltando a ser tendência pelas suas vantagens, gerando economia de até 30% se comparada ao modelo maciço.
Então, vamos conhecer um pouco mais sobre a laje nervurada, ideal para construções residenciais, comerciais, industriais e edifícios! Acompanhe o post de hoje:
Método com redução de concreto
Para entender melhor sobre o assunto, vamos imaginar que o concreto, nesse caso, é diretamente aplicado na armadura localizada entre as vigas da armação. Dessa forma, os espaços que ficam entre essas vigas não recebem a estrutura de concreto aleatória, e não há comprometimento da estrutura.
O tipo nervurado mais comum é o que utiliza fôrmas sobre placas de compensado. Assim, é possível fazer a montagem das armações de vergalhões nesses vãos, formando as nervuras.
Porém, existem outras formas de execução, como as vigotas pré-moldadas de concreto, que dispensam o uso dos moldes. Em todas as formas, os momentos positivos dos vãos — união do concreto com as armações — são bastante resistentes.
Vale destacar, ainda, que a altura da laje fica relativamente maior que a maciça. Mesmo assim, a quantidade de concreto é menor devido ao maior aproveitamento concentrado sobre as vigas.
Versatilidade nas construções
Além da possibilidade de utilização em espaços pequenos residenciais, a laje nervurada é excelente para os grandes vãos. Diferente da modalidade maciça, em que a quantidade de concreto resulta em maior peso sobre a construção, a nervurada reduz os esforços nas vigas, pilares e fundações.
Sendo assim, nas construções de pequeno porte, geralmente com poucos pavimentos, as vigotas treliçadas e pré-moldadas são mais apropriadas. Já na construção de grandes edifícios, é necessária a utilização de pilares mais estruturados, a fim de aumentar a estabilidade contra ventos, por exemplo.
Isso porque nos edifícios em que a altura é muito maior em relação à base, essa laje detêm menor rigidez horizontal se comparada a outros formatos. É o único caso em que a modalidade nervurada precisa de aporte para a sua aplicação.
Mais economia com a laje nervurada
Se a aplicação da laje nervurada requer a utilização de menos concreto, isso já representa uma significativa redução no valor do projeto, não é mesmo? Além do mais, esses modelos exigem menos quantidade de escoras de madeira, assim como a construção reduzida de colunas e pilares.
Mas a economia não está concentrada apenas nos menores gastos devido à redução de materiais. Saiba que, na opção nervurada, as armações são bem mais fáceis de montar e desmontar. Com isso, é possível aumentar a velocidade de execução dos trabalhos, reduzindo os gastos também com a mão de obra.
Possibilidades variadas de acabamentos
O sistema nervurado permite uma infinidade de acabamentos e impermeabilizações. Nos tipos em que são utilizadas as cubetas, o efeito waffle evidenciado pelos espaços das formas pode colaborar com o acabamento do teto.
Para esconder as instalações e vedações, é possível recorrer ao forro de gesso. Também é possível preencher os espaços entre as nervuras com materiais cerâmicos, blocos vazados, entre outras opções mais leves. Afinal, esses espaços representam uma estrutura inerte à segurança da obra.
Com tantas vantagens capazes de agilizar o ritmo de uma construção, com segurança garantida, a laje nervurada parece ter mesmo chegado para ficar! Gostou de conhecer um pouco mais sobre essa modalidade? Compartilhe nosso post nas redes sociais e ajude a manter os amigos bem informados
0 comentário