Comprar uma casa ou um apartamento é um investimento muito desejável na vida de qualquer pessoa, afinal, propriedades sempre valorizam e podem gerar renda para uma família por gerações. No entanto, como os imóveis podem ter preços altos, o financiamento imobiliário pode ser a única opção.
Apesar de popular há muitos anos, essa modalidade ainda suscita muitas perguntas e questionamentos para muita gente. Quer aprender um pouco mais e conhecer as respostas para as dúvidas mais comuns sobre esse tema? Então confira o conteúdo a seguir!
1. O que é o financiamento imobiliário?
A primeira dúvida que qualquer pessoa comum pode ter sobre esse tema é justamente entender o que é o financiamento imobiliário e como ele funciona. Podemos dizer, em linhas gerais, que o financiamento é uma espécie de empréstimo facilitado que um banco ou construtora faz para que uma pessoa adquira uma propriedade.
O solicitante recebe o valor total do imóvel para finalizar a transação e vai pagando o saldo devedor para a instituição credora ao longo de um período predeterminado, que costuma ser de anos ou até mesmo décadas. Obviamente, há a incidência de juros e as alíquotas são negociadas e estipuladas no contrato.
2. O banco pesquisa a vida da pessoa?
Outra dúvida muito comum sobre o financiamento imobiliário é se o banco faz uma pesquisa da vida da pessoa antes de conceder o crédito. Essa lenda surgiu em razão de muitos empréstimos terem sido negados no passado, mas, em geral, isso ocorria porque o requerente não atendia a alguns requisitos básicos para se manter adimplente.
As instituições bancárias até podem fazer uma análise da sua capacidade de pagamento, verificando se você tem dívidas pendentes ou nome sujo no mercado. A Caixa Econômica, por exemplo, tem um sistema de risco de crédito que procura informações sobre o nível de endividamento das pessoas.
Porém, não há uma busca por dados pessoais ou potencialmente embaraçosos.
3. Qual é a documentação exigida?
A documentação exigida pode variar de acordo com o imóvel desejado pela pessoa. Quem quer investir em uma unidade na planta ou em construção terá muito menos burocracia, pois vai negociar diretamente com a construtora. É preciso apresentar apenas identidade, CPF e alguns documentos básicos que mudam de empresa para empresa.
Já nos bancos, a coisa é um pouco mais complexa. Além dos seus documentos pessoais, você precisará apresentar as certidões de nascimento e casamento, declarações de imposto de renda, comprovantes de residência e certidão negativa de débitos. O contracheque também deve ser apresentado, pois as prestações não podem exceder 30% da renda familiar.
4. É possível financiar todo o imóvel?
Pouca gente sabe, mas não é possível financiar 100% do imóvel. O Banco Central tem uma regra que exige que os compradores tenham ao menos 10% do preço da propriedade para pagar à vista, como uma espécie de sinal. Dependendo da instituição financeira e do contrato, pode ser que essa entrada seja até maior.
Para quem optar por solicitar crédito com o programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, o governo pode subsidiar esses 10%. Porém, nas outras situações, é o solicitante que precisará arcar integralmente com esse valor.
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