Não se pode dizer que comprar ou vender um imóvel seja um negócio simples. Independentemente da forma de pagamento — à vista ou financiado —, trata-se de uma operação que envolve valores altos e, por isso, precisa de uma série de garantias para que não haja riscos para o comprador ou para o vendedor.
Uma parte dessa garantia se materializa em documentos, certidões e atestados. Embora tome tempo e algum dinheiro, essa burocracia é importante para o sucesso de qualquer negociação para a compra de imóveis.
Sendo assim, separamos, neste post, algumas informações sobre como lidar com a burocracia na compra de imóveis. Confira!
Quem compra
Para quem vai comprar um imóvel, a primeira etapa é apresentar os documentos pessoais para permitir a análise de crédito. Isso pode ser feito na própria imobiliária. É preciso ter em mãos o RG, o CPF, os comprovantes de endereço e de renda, as cópia da declaração do imposto de renda e o certificado de estado civil.
Esses documentos servem também para a formulação do contrato de compra e venda, que conta com todas as informações sobre o imóvel, o vendedor e a forma de pagamento (à vista, financiado, etc).
Quem vende
O vendedor também precisa apresentar seus documentos pessoais e uma série de certidões que atestam que ele não tem nenhuma restrição que impeça o negócio, como dívidas tributárias ou processos pendentes. A maioria dessas certidões (de protestos, de ações cíveis e criminais, de execuções fiscais, entre outras) pode ser obtida pela internet e sem custo.
O imóvel
Também é preciso reunir uma série de documentos do imóvel. No Cartório de Registro de Imóveis, é possível solicitar a matrícula atualizada com todo o histórico do imóvel, comprovação de propriedade, etc. Esse é o documento que garante que não há restrições à comercialização da unidade.
Na prefeitura, é preciso solicitar uma certidão referente ao IPTU para verificar se o imóvel possui dívidas. Se for um condomínio, deve-se solicitar ainda uma negativa de débitos de taxas condominiais.
Taxas e impostos
A burocracia também pesa no bolso, principalmente do comprador. Especialistas indicam que esse processo pode impactar em até 12% no valor do imóvel.
Um custo certo é com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), um tributo municipal cuja alíquota varia de cidade para cidade. Em Campo Grande, por exemplo, o ITBI é de 2% do valor do imóvel. Muitos bancos incluem esse valor nos casos de financiamento.
O Registro de Compra obtido no Cartório é o documento que garante a transferência da propriedade do vendedor para o comprador. Sua alíquota varia de acordo com a faixa de preço do imóvel.
Essas são algumas questões burocráticas com as quais você terá que lidar na hora de comprar o seu imóvel. Para evitar que a burocracia prejudique o seu negócio, a palavra-chave é organização. Não deixe para providenciar os documentos de última hora, mas preste atenção na validade dos mesmos, já que muitas certidões precisam ser renovadas depois de 30 dias da emissão.
E lembre-se sempre que o seu corretor de imóveis pode te ajudar a avaliar exatamente qual é a documentação você deve providenciar para fechar o seu negócio.
Entendeu como lidar com a burocracia na compra de imóveis? Então aproveite e confira este artigo sobre a importância da avaliação de imóvel e como fazê-lo com eficiência!
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