O ano que se encerra foi especialmente difícil para a economia brasileira. Como consequência, o mercado de imóveis experimentou uma retração considerável, com redução no volume de negócios e sensível queda de preços. Desse jeito, o que devemos esperar para 2017?

Neste post, veremos alguns indicativos de recuperação da economia brasileira que influenciarão o mercado imobiliário. Confira!

Reta final do ciclo de baixa no mercado de imóveis

Uma análise, feita pelo economista Richard Rytenband sobre dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), concluiu que os ciclos de baixa do mercado imobiliário têm duração média de oito semestres, com o último iniciado em junho de 2014. Portanto, há a perspectiva de que o encerramento do atual ciclo ocorra a partir do final de dezembro de 2017.

Portanto, há a tendência de que no próximo ano esteja a reta final da linha descendente do desempenho do mercado imobiliário.

Recessão

Essa condição coincide com os efeitos da recessão que afetou o Brasil ao longo de 2016 e que deve se encerrar já no próximo ano. A perspectiva de encerramento do período recessivo está de acordo, inclusive, com as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê uma retomada do crescimento brasileiro em 2017.

Inflação em desaceleração

A inflação nacional saiu de 10,5% durante 2015 e deve fechar 2016 na casa dos 7,2%. Analistas do mercado financeiro estimam que, no próximo ano, ela se aproxime da meta central fixada pelo Banco Central, que é de 4,5% no período, ficando em torno de 5%.

Ou seja, há a perspectiva de que tenhamos um quadro de menor recessão e também com inflação menor, o que é positivo para o mercado de imóveis.

Redução da taxa de juros

Nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) houve decisão por baixar a taxa básica de juros da economia brasileira (taxa Selic), sendo que a última redução foi de 14% para 13,75% ao ano.

Os analistas indicam que essa posição de baixa repetida pode significar uma tendência, havendo a projeção de que a taxa Selic chegue a 11% ao ano até o final de 2017.

A diminuição da taxa de juros, portanto, deve baratear o crédito imobiliário, o que servirá como incremento de negócios no setor.

PIB

Mais um indicativo de recuperação da economia já a partir do próximo ano vem da projeção de um crescimento do Produto Interno Bruto nacional (PIB) que, de acordo com o Banco Central, deve crescer 1,3% em 2017.

Outros fatores

Todas as condições já expostas não significam uma recuperação imediata da situação econômica do país. Contudo, elas favorecem outras condições que contribuirão para que essa recuperação seja iniciada.

Espera-se, portanto, que haja um aquecimento no consumo de bens e de serviços por parte da população, com uma expectativa de acréscimo de 0,8% no próximo ano. Ainda deve haver um incremento na ordem de 4% nos investimentos nos diversos setores.

Vale também citar a diminuição da taxa de desemprego e da inadimplência e o aumento na confiança do consumidor como fatores que vão criar uma pressão positiva sobre o mercado imobiliário.

Hora de comprar

Diante de todos os aspectos apontados, é possível deduzir que eles vão favorecer a recuperação no volume de negócios no mercado imobiliário. Havendo maior estabilidade econômica, crédito mais fácil e retomada dos investimentos, os valores dos imóveis também devem acompanhar o aquecimento do setor de forma crescente.

Os indicativos são de um momento atual apropriado para a compra em curto prazo, considerando que a valorização ainda não se efetivou.

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Categorias: Investimentos

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